quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Excerto do livro" O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá" de Jorge Amado

"( Quando ela passava, risonha e trêfega, não havia pássaro em idade casadoira que não suspirasse. Era muito jovem ainda, mas, onde quer que estivesse, logo a cercavam todos os moços do parque.
Faziam-lhe declarações, escreviam-lhe poemas, o rouxinol, seresteiro afamado, vinha ao clarão da lua cantar à sua janela. Ela ria para todos, com todos se dando, não amava nenhum. Livre de todas as preocupações voava de árvore em árvore pelo parque, curiosa e, inocente coração.No dizer geral não existia,em nenhum dos parques por ali espalhados, andorinha tão bela nem tão gentil quanto a Andorinha
Sinhá.)"

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