Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa
terça-feira, 27 de novembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Redes Socias
As redes socais para mim são como um mundo onde podemos conhecer novas pessoas, adquirir mais conhecimentos, mas também podemos ser aldrabados.
Há pessoas que só a falar pelo chat podem vir a ser grandes amigos, outros chegam até a apaixonar-se.
Há sempre aquelas pessoas que fingem ser uma coisa na rede social e depois pedem para marcar encontros onde acabam por fazer mal a essas pessoas. Um exemplo: no telejornal falaram de pessoas que foram roubadas por uma senhora que dizia vender carrinhos de bebé. Elas pagaram para os ter e no final não receberam o carrinho.
Isto é uma prova de que não devemos acreditar em tudo. Por outro na minha opinião as redes socais podem ser muito úteis, mas também, podem nos causar muitos problemas na vida.
Há pessoas que só a falar pelo chat podem vir a ser grandes amigos, outros chegam até a apaixonar-se.
Há sempre aquelas pessoas que fingem ser uma coisa na rede social e depois pedem para marcar encontros onde acabam por fazer mal a essas pessoas. Um exemplo: no telejornal falaram de pessoas que foram roubadas por uma senhora que dizia vender carrinhos de bebé. Elas pagaram para os ter e no final não receberam o carrinho.
Isto é uma prova de que não devemos acreditar em tudo. Por outro na minha opinião as redes socais podem ser muito úteis, mas também, podem nos causar muitos problemas na vida.
domingo, 18 de novembro de 2012
Pedra Filosofa, Alterada
Eles não sonham que o tempo
é uma contante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra achatada
em que me sento e descontraio,
como este ribeiro suspenso
em águas lentas,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam
em bebedeiras de azul.
Eles não sonham que o tempo
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e ávido,
de nariz pontiagudo,
( que procura através de tudo)
num perpétuo movimento.
Eles não sonham que o tempo
é tela, é cor, é palete,
base,fuste,capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, melodia
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
roda dos ventos, infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, mafim,
florete de espadachim,
bastidor, cenário de espetáculo,
Colombina e Arlequim,
maquineta voadora,
para-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora
divisão do átomo, radar,
rádio, televisão,
desembarque em foguetão
na base lunar.
Eles não desconfiam nem sabem,
que o tempo comanda a vida.
Que constantemente que um homem imagina
o mundo pula e ivolui
como bola colorida
entre as mãos de uma jovem.
é uma contante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra achatada
em que me sento e descontraio,
como este ribeiro suspenso
em águas lentas,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam
em bebedeiras de azul.
Eles não sonham que o tempo
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e ávido,
de nariz pontiagudo,
( que procura através de tudo)
num perpétuo movimento.
Eles não sonham que o tempo
é tela, é cor, é palete,
base,fuste,capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, melodia
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
roda dos ventos, infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, mafim,
florete de espadachim,
bastidor, cenário de espetáculo,
Colombina e Arlequim,
maquineta voadora,
para-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora
divisão do átomo, radar,
rádio, televisão,
desembarque em foguetão
na base lunar.
Eles não desconfiam nem sabem,
que o tempo comanda a vida.
Que constantemente que um homem imagina
o mundo pula e ivolui
como bola colorida
entre as mãos de uma jovem.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Excerto do livro" O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá" de Jorge Amado
"( Quando ela passava, risonha e trêfega, não havia pássaro em idade casadoira que não suspirasse. Era muito jovem ainda, mas, onde quer que estivesse, logo a cercavam todos os moços do parque.
Faziam-lhe declarações, escreviam-lhe poemas, o rouxinol, seresteiro afamado, vinha ao clarão da lua cantar à sua janela. Ela ria para todos, com todos se dando, não amava nenhum. Livre de todas as preocupações voava de árvore em árvore pelo parque, curiosa e, inocente coração.No dizer geral não existia,em nenhum dos parques por ali espalhados, andorinha tão bela nem tão gentil quanto a Andorinha
Sinhá.)"
Biografia de Alexandre Herculano
Poeta, romancista, historiador e ensaísta português, nasceu em 1810, em Lisboa, e morreu em 1877, em Santarém. Foi um dos introdutores do romantismo em Portugal. Foi nomeado vice-presidente da Academia Real das Ciências e incumbido pelos seus consórcios da recolha dos documentos históricos anteriores ao século XV - tarefa que vira a traduzir-se na publição dos Portugaliae Monumenta Histórica.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Resumo detalhado do livro" Gato Malhado e Andorinha Sinhá", de Jorge Amado
Ação:
A história do Gato Malhado e da andorinha sinhá começa na
primavera e como o próprio nome diz estes são as personagens principais da
história.
O Gato Malhado é um gato já de meia-idade e malvado na opinião
de todos os animais que habitavam o parque. Por isso é que todos o temiam. Este
chegou a comer o filho da Mamãe Sabiá esta não aguentou ver o filho morrer e suicidou-se.
Eis que um dia este aparece a sorrir e todos ficam espantados e não se atreviam
a aproximarem-se dele. Contudo a Andorinha Sinhá não o temia, esta era risonha,
turbulenta e irrequieta. Era jovem e no bosque não havia moços que não lhe
visse-se uma declaração de amor. Não havia nenhum parque nas redondezas que
tivesse uma andorinha tão bela como a andorinha Sinhá.
Personagens:
Gato Malhado- era
um gato de meia-idade, malvado.
Andorinha Sinhá- jovem, risonha, turbulenta, irrequieta e bela.
Mamãe Sabiá- era
um pássaro a quem o Gato Malhado comeu o filho.Andorinha Sinhá- jovem, risonha, turbulenta, irrequieta e bela.
Espaço- Parque onde
habitavam vários animais tais como o Gato Malhado, a Andorinha Sinhá etc..
Tempo- começa na
primavera e acaba no inverno.quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Resumo do livro " O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá", de Jorge Amado
Esta História trata-se de uma
fábula e de um amor impossível em que um gato se apaixona por uma andorinha. Começa por nos falar da manhã e
como esta chegava sempre ensonada, devagar e atrasada. Fala-nos do vento que
era muito atrevido e adorava levantar as saias das senhoras, a manhã chagava
sempre atrasada o que causava transtorno aos relógios. Estes dependiam para
marcar as cinco horas em ponto. Muitos relógios começam a ficar loucos com os
atrasos da manhã, alguns trocavam a noite e o dia. Estes nunca mais voltaram a
marcar a hora certa. Até famoso por todo mundo era um dos mais pontuais, o campeão olímpico da hora exacta. Se suicidar por já
não suportar a lentidão da manhã.
Chegando a primavera e aparece o gato malhado. Era um gato
de meia-idade, feio e mau na opinião de todos. Certo dia o gato malhado
estava a passear e estava a sorrir e todos os animais fugiam, este
ficou descoifado.Reflectiu muito até que chegou a conclusão de que todos tinham
medo dele, ficou constrangido mas preferiu ignorar. Era muito orhulhoso he importava o que pensavam dele,mas enquanto fugiram, adorinha sinhá ficava observando o gato malhado. A Andorinha
Sinhá era risonha e turbulenta e irrequieta. Era jovem, por onde quer que
estivesse estava sempre cercada de moços do parque que lhe faziam declarações
de amor, e liam poemas.Era simpatica falava a todos,muitios moços gostava dela, mas ela não amava nenhum.Voa livremente pelo parque sempre curiosa, conversadeira. Para dizer a
verdade não havia nenhum parque que tivesse uma andorinha tão bela como a
andorinha sinhá.
Continua……
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